quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Bathory ...Ring of Gold...

Lembro que quando ouvi esta bela canção há uns anos atrás, confesso que meu coração não suportou tamanha emoção, fechei meus olhos e me imaginei em terras longínquas...inspirando uma doce brisa emanada dos ventos que passeavam e beijavam as árvores e belas flores que exalavam um doce perfume...
Até que então, lágrimas escorrem de minha face...e então um sorriso brota de meus lábios, meu espírito se enternece e se embriaga de uma energia transcendental que os antigos já tiveram o privilégio de experienciar com tamanha intensidade.




Letra

Silver, the moon high over pond of water calm and dark
Woe, mist, the breath of the dragon, sweeping down mountain side
All still, the day asleep, the sun rests in nest of the Gods
Afar high adventures await me, I hear my brothers calling

Spring is here and the ice breaks free
The endless sky and open sea
I will sail where the Raven will lead me
Fly on black wings, high and free
I shall return with the wind the day
From high adventures, swelling sail
Autumn red comes to Asa bay

Meet me by the well where the water, crystal clear, flows free
From deep within the great mountain towering to the sky
I will be awaiting you coming down treading the trails of clues
Bare feet, let your hair down like the mist across the pond

In dawn of time, before gods and man
When earth and shy was first divided
A star did fall into river deep
A star of gold into silvery water
While I sail, by this you shall remember me
Wear it, yours forever to deep
To bind us beyond end of time, to thee I give a ring of gold.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Estrofes (Njál’s Saga)


“A urdidura é feita de entranhas humanas;
Cabeças humanas são usadas como pesos;
As varas do tear são lanças encharcadas de sangue;
As hastes são firmes,
E flechas são as lançadeiras.
Com espadas nós teceremos
A teia da batalha. (2ª estrofe, NJÁL’S SAGA 157)

É horrível agora
olhar para o redor,
uma nuvem vermelha de sangue
Escurece o céu.
O firmamento está manchado
com o sangue dos homens,
e as Valkyrjor
cantam sua canção”. (10ª estrofe, NJÁL’S SAGA 157).






sábado, 2 de agosto de 2008

LOREENA MCKENNITT


Hoje posto uma a letra e sua tradução deste primoroso hino, entoado por esta majestosa cantora, cujo timbre me encanta...

Dante's Prayer

When the dark wood fell before me
And all the paths were overgrown
When the priests of pride say there is no other way
I tilled the sorrows of stone

I did not believe because I could not see
Though you came to me in the night
When the dawn seemed forever lost
You showed me your love in the light of the stars

Cast your eyes on the ocean
Cast your soul to the sea
When the dark night seems endless
Please remember me

Then the mountain rose before me
By the deep well of desire
From the fountain of forgiveness
Beyond the ice and fire

Cast your eyes on the ocean
Cast your soul to the sea
When the dark night seems endless
Please remember me

Though we share this humble path, alone
How fragile is the heart
Oh give these clay feet wings to fly
To touch the face of the stars

Breathe life into this feeble heart
Lift this mortal veil of fear
Take these crumbled hopes, etched with tears
We'll rise above these earthly cares

Cast your eyes on the ocean
Cast your soul to the sea
When the dark night seems endless
Please remember me

Please remember me...


Oração de Dante

Quando a escura floresta caiu perante mim
E todas a trilhas ficaram cobertas
Quando os padres do orgulho disseram que não havia outro caminho
Cultivei mágoas de pedra

Eu não acreditava porque não podia ver
Embora tu vieste a mim pela noite
Quando o amanhecer pareceu perdido para sempre
Mostraste-me o teu amor na luz das estrelas

Lance seus olhos ao oceano
Lance sua alma ao mar
Quando a noite escura parecer infinita
Por favor, lembre-se de mim

Então a montanha se elevou diante de mim
Pelo profundo poço dos desejos
Da fonte do perdão
Além do gelo e do fogo

Lance seus olhos ao oceano
Lance sua alma ao mar
Quando a noite escura parecer infinita
Por favor, lembre-se de mim

Embora partilhemos deste humilde caminho, sozinhos
Como é frágil o coração
Oh, dê a estes pés de barro - asas para voar
Para tocar a face das estrelas

Sopre vida dentro deste fraco coração
Suspenda este véu mortal de medo
Leve estas esperanças despedaçadas, marcadas com lágrimas
Nos ergueremos sobre estas preocupações mundanas

Lance seus olhos ao oceano
Lance sua alma ao mar
Quando a noite escura parecer infinita
Por favor, lembre-se de mim

Por favor,
Lembre-se de mim...

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

POESIA


Alberto Caeiro
XXXIV - Acho tão Natural que não se Pense

Acho tão natural que não se pense
Que me ponho a rir às vezes, sozinho,
Não sei bem de quê, mas é de qualquer cousa
Que tem que ver com haver gente que pensa ...
Que pensará o meu muro da minha sombra?
Pergunto-me às vezes isto até dar por mim
A perguntar-me cousas. . .
E então desagrado-me, e incomodo-me
Como se desse por mim com um pé dormente. . .
Que pensará isto de aquilo?
Nada pensa nada.
Terá a terra consciência das pedras e plantas que tem?
Se ela a tiver, que a tenha...
Que me importa isso a mim?
Se eu pensasse nessas cousas,
Deixaria de ver as árvores e as plantas
E deixava de ver a Terra,
Para ver só os meus pensamentos ...
Entristecia e ficava às escuras.
E assim, sem pensar tenho a Terra e o Céu.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Odroerir (Alemanha) - Gotterlieder (2005)


Majéstica obra desta banda da Alemanha que traz sete hinos repletos de sinfonias ilustres, emanando a verdadeira essência pagã para o ouvinte... Recomendo a todos a conferirem...Hail!!